A Dra. Simone Sampaio, ginecologista e obstetra, fala um pouco sobre os métodos contraceptivos de longa duração.
Esses métodos contraceptivos de longa duração tem sido cada vez mais buscados pelas pacientes nos consultórios quando as mulheres buscam praticidade e aumento da eficácia contraceptiva.
A gente brinca que são métodos para quem realmente não deseja engravidar.
E nesse sentindo temos disponível no Brasil métodos hormonais e não-hormonais.
Entre os não-hormonais temos os DIUs de cobre, cobre com patra e também os mini DIUs.
E nos métodos hormonais temos Mirena, o Kyleena e o Implanol.
Basicamente os não-hormonais age através de reação inflamatória que o componente de cobre provoca dentro do útero e que modifica o transporte do óvulo através da trompa e também vai modificar o endométrio, que é o tecido que recobre internamente a cavidade uterina e a produção de muco pelo canal do colo do útero.
Essas mudanças são impedir o encontro do espermatozoide com o óvulo impedindo a fecundação.
A gente tem em decorrência disso o aumento do fluxo menstrual e pode ocorrer o aumento das cólicas, justamente pela ação inflamatória.
No caso dos DIUs hormonais que são sistemas liberadores de hormonio, eles vão agir promovendo todas essas mesmas mudanças porém por meio de liberação de hormônio.
No Brasil são Kyleena e o Mirena.
Kyleena com uma dose um pouco maior e o Mirena com um dose maior que são liberados na corrente sanguínea e também promovendo a inibição da ovulação.
O Kyleena e o Mirena costumamos usar para pacientes que sangram de maneira muito irregular com fluxo muito alto ou com muitas cólicas também é usado como
tratamento para pacientes que tem adenomiose e endometriose entre outras causas de aumento de fluxo e aumento das dores a gente tem também como o método hormonal o implante subdérmico, que é o implanol nxt, considerado dentre todos os métodos que eu citei o mais seguro, ele perde em eficácia contraceptiva apenas para laqueadura. Então é um método extremamente eficiente muito prático e que promove a contracepção por um período de até três anos.
Se você percebe que você se encaixa dentro desse perfil é importante conversar com o seu ginecologista.
